Blog do Paullo Di Castro


sábado, 21 de março de 2009

A volta dos homens de preto.


Depois de um longo verão, estão na telinha novamente os caras de melhor veia informativo/humorística do Brasil. Custe o que custar, eles vão atrás de entreter nossas noites de segunda como ninguém mais do jornalismo e do humor sabe fazer.

Marcelo Tas é um careca que admiro desde a infância. Não peguei direito sua fase de Repórter Ernesto Varella, mas do Professor Tibúcio e do Telekid (porque sim não é resposta!), dos Rá-Tim-Buns da vida eu tenho boas lembranças. De vez em quando dá uma vontade de assistir...

O fato é que o Tas é um cara multimídia de ótima referência. O primeiro blog que acompanhei foi o dele, sempre espontâneo, com informação inteligente e reflexiva, ele sabe trabalhar com os poderosos meios de comunicação como poucos.

Tirando que a fórmula é argentina, o CQC preenche uma lacuna imensa em nossa grade de televisão, o osso duro de roer ao começar uma semana fica mais leve quando se assiste as boas duas horas de programa. Na reestréia semana passada a guerra do IBOPE fez a Globo extender o Big Brother por vários minutos, e a BAND segurou o CQC até o último momento do reality show, tudo em nome da audiência. Uma pedra no sapato da rede majoritária sempre é interessante.

Quadros como o Proteste Já é de grande relevância para a sociedade, são busca por soluções que só com muita cobrança, trabalho minucioso da imprensa pode-se tornar realidade. Diante de um bom repórter, um microfone e uma câmera de TV muita coisa muda!

A cobertura política nunca foi a mesma depois dos engravatados se submeteream a qualquer coisa para buscar uma resposta exclusiva com nossos representantes do poder, gerando assim uma proximidade nunca alcançada em jornalismo convencional, que proteje as figuras por trás de protocolos, ética (o que é realmente importante), convenções, pautas engessadas... Enfim, ser diferente é um privilégio para se levar uma informação que impacte as pessoas, deixar os políticos bem vulneráveis para se conhecer melhor seu caráter, sua interação com quem o colocou naquele lugar, é um dos melhores exercício de uma democracia!

A parte do showbizz tem seus exageros naturais, as benditas celebridades rendem pano pra manga, aí , o momento mais "pânico" do programa aparece pra aguçar a vontade do povão ver seu artista sendo pego no pulo. Não precisava cobrir todo lançamento de Playboy, mas, é caminho sem volta bater nessa tecla.

Todos os repórteres, sejam os de fato jornalistas, ou os humoristas bem rodados que compõem o elenco, tem o seu brilho natural, seu jargão, sua personalidade colocada em cada matéria. O melhor de tudo é ver essses figuras fazendo o que você sempre quis fazer, lá no fundo e não podia, não sem um microfone e muita cara-de-pau.

Vida longa ao CQC, a você recomendo: Olha isso e beijomeliga!

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