Blog do Paullo Di Castro


domingo, 4 de janeiro de 2009

Onde está a tão falada paz de ano novo?


Antes de começarmos 2009 já tínhamos péssimas notícias sobre conflitos no ringue histórico mundial da Faixa de Gaza, passam-se os primeiros dias e a coisa vai piorando.

Uma guerra de raízes históricas sem proporções com qualquer outra, a luta de uma região que não sabemos onde acaba, quem habita e muito menos quem governa. Um povo sem Estado contra um povo que já foi quase dizimado. Uma só cidade, Jerusalém como berço de três potências que nunca se acertam, vem ano e passa ano e o saldo é o mesmo: ninguém sai vencedor nunca.

O Estados Unidos sempre foi peça chave no conflito, principalmente ao lado de Israel, acumulando seus inimigos em comum como o Irã, outros "intermediários" como França, Rússia, Inglaterra mostram a preocupação, porém pouco atuam para a reversão do problema.

O Conselho de Segurança da ONU fica em descrédito entre os conflitantes, seu poder de negociação abaixa quando intensificam os disparos.

Sempre penso na falta de amor e principalmente, de Deus nessas vidas, mas se a guerra tem "razões" religiosas, está fadada a ter apenas ódio e ganância como sentimentos pontuadores, e não o amor que Deus nos ensina, em detrimento a religiões.

Em tempos como esses, lembro-me muito de uma música de um grupo que marcou história na música cristã nos anos 80 e 90, Rebanhão:


"A guerra não acabou com as nossas lágrimas
A guerra não libertou o homem de si
A guerra não acabou jamais com a fome
No interior do homem.
O homem quis ser só
Criou o seu próprio Deus e ainda quer ser feliz
E ainda quer ser feliz.
De Ramessés a Darwin
O macaco não mudou e o homem também não
Na busca do elo perdido
Foi ferido no duelo
O velho homem se seu coração de pedra.
O homem quer ser feliz
Conhecer as estrelas
É só para quem tem amor."

Um comentário:

  1. música linda e inesquecível.
    a melodia dela é única e dá vontade de cantar só de ler... ops, cantei.
    =}

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