Blog do Paullo Di Castro


sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Copa 2014: Goiânia candidata


Demorei a falar de um assunto que habita minha mente quase dia e noite: Como todo bom brasileiro sou chegado numa pelota, não adianta, futebol tá no sangue, e o meu é verde, pelo Goiás! hehe.

O Brasil levou bola nas costas em várias candidaturas, principalmente para as Olimpíadas, mas depois de muitos pesares e favorecido pelo revezamento continental, 64 anos após o fiasco no Maracanã perante o Uruguai, a Copa do Mundo de futebol volta para cá e começa a mobilização para o grande evento.

As cidades logo se prontificam e projetam uma estrutura que estão longe de ter, a FIFA inicialmente queria 10, mas já deu o braço a torcer por 12, como pediu o Brasil, resta agora em março sabermos quais serão as contempladas, aí sim o trabalho pesado vai estar por vir.

Goiânia, com todo seu verde, mulheres bonitas, centralidade e hospitalidade popular aparentemente sairia com tudo na frente, mas não foi isso que eu vi, o que vi foi nossas autoridades de reação pacata, prometer com assustadora indiferença a luta pela escolha de sub-sede. Em pleno ano de eleições municipais, com escândalos na Câmara de Vereadores, a prefeitura nos deixando transtornados com as reformas de infra-estrutura e o governo do estado em sua atuação "lenta, segura e gradual" não davam indícios que seríamos dignas de ser escolhida. Mas o tempo passou e após o período eleitoral os passos foram avançando, finalmente alguma atenção ao assunto era dada.

Um primeiro passo foi a logo da campanha, fez-se uma encomenda pro batidíssimo Siron Franco, artista plástico convidado para pular num galho que não era seu, ao invés de se contratar um serviço de uma grande agência de publicidade, com trabalho de um designer gráfico, um arte finalista de peso, cria-se o que parece uma pintura de menino: a primeira bola fora.

Depois das atitudes começarem a melhorar, vem a segunda bola fora: Goiás contrata uma empresa de auditoria e consultoria especializada de São Paulo, lamento muito gastar-se tanto com uma empresa externa sendo que poderíamos ter uma auditoria qualificada aqui de Goiânia. Como não é uma executora de obras, sua qualificação não necessitaria de buscar-se algo de fora. Esse investimento em vista dos outros que devem ser feitos faz diferença no motante final que o contribuinte vai pagar. Espero que o governo freie os gastos desnecessários para não sermos prejudicados com algo que pode ir por água abaixo!

Não quero cuspir no prato que quero comer, mas atitudes como essa desanimam qualquer cidadão consciente. A vinda da Copa para cá nos traria grandes investimentos privados e alavancaria nossa economia em vários setores, principalmente no hoteleiro, de alimentação, de transportes, e deixaria a herança de uma cidade preparada para receber qualquer evento de qualquer porte e âmbito mundial.

Não dá pra deixar de pensar no super-faturamento em obras faraônicas que virão, mas cabe ao goianiense abraçar essa causa e olhar grande para a sua cidade que se transforma a cada dia, sofre com a crescente urbanização, mas desponta como um dos melhores lugares pra se viver no Brasil.

Sonho em estar credenciado com a tarja IMPRENSA bem destacada, para trabalhar em qualquer área, e espero que o José, o João, a Maria, a Cida possam estar felizes em seu emprego e dando graças a Deus por essa Copa do Mundo existir em Goiânia. Chega logo, março!

Um comentário:

  1. ui, meu maninho aprendeu a se expressar.
    eu não me caibo por concordar com toda essa prosa.
    goiânia é um antro de copar o mundo.
    =}
    p!

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