Blog do Paullo Di Castro


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

COP 15


Acho bem propício essa época do ano para se debater o futuro climático do nosso planeta, porque é justamente nesse período que as maiores anomalias ambientais acontecem. Período de intensas chuvas, e o sol escaldante se revezando para deixar a todos atordoados, reféns de políticas precárias de prevenção, sempre sufocadas por interesses econômicos.
Copenhague vive dias de manifestações, encontros das maiores e menores potências mundiais, e acima de tudo muita politicagem, principalmente em discursos regados à fingidas preocupações, quando o que vale são os investimentos, parece melhor na prática empurrar com a barriga e abrir capital para se faturar em cima das necessidades imprescindíveis para a sobrevivência humana no planeta.
Umas das maiores discussões em pauta era percentual de aumento da temperatura suportável para todos. Falava-se em 2%, mas estudos em diversas universidade de renome apontaram que em 1% já teríamos sérios problemas para um futuro próximo, inclusive a imersão de diversas ilhas.
A Conferência segue, Dilma já discursou em tom eleitoreiro, e Lula chega na expectativa de grandes acordos, e claro, estreitar relações entre países visando bons pactos econômicos. Ao menos no que se diz em energias renováveis, o Brasil está bem à frente de outros países, mas ainda demoraremos a colher os benefícios dessa política. Os EUA, que ditarão os maiores progressos no Encontro, já prometerão 1 bi para combate ao desmatamento, se isso for verdade, inclusive na exploração americana na amazônia, já será um ótimo passo.
Enquanto se vive a triste decadência do Mercosul, culminada na entrada de Venezuela no bloco (pra fechar em grande estilo as presepadas do Senado Federal), lá na Suíça ainda se esperam notícias mais animadoras.
Para se informar factualmente sobre a Conferência, siga pelo twitter os perfis de @abranches, @MiriamLeitaoCom, @jubrcop15, @tassoazevedo, @vitaecivilis, @diegocasaes, o goiano @thiagocamargo e o site www.ecopolitica.com.br.

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