Blog do Paullo Di Castro


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Era uma vez em Goiânia


Mais uma postagem de revolta, estava tão grilado que nem postei no horário de sempre, estava pingando de sono na hora em que destinei para escrever o artigo, aí preferi ir dormir, porquer ia ganhar bem mais com isso, aproveitando cada minuto das 5 horas de sono que disponho normalmente.

Gastei um suado dinheirinho para me animar a ir assistir um concerto de rock como a muito não tinha em minha cidade. Depois de Deep Purple, Scorpions e Megatheth, mais uma power banda de som pesado era anunciada na pseudo-capital do sertanejo: Motorhead tava caindo pra cá!

Ia ter a oportunidade de colar o ouvido próximo a um caminhão de riffs do bom e velho rock'roll!

O velho Lemmy, líder e baixista da banda, foi roadie de ninguém menos que Jimi Hendrix! O cara é daquelas lendas vivas do rock, de quilate próximo a um Keith Richards da vida... Mas, como me lembro toda manhã que acordo, a vida não é um mar de rosas!

Vem a notícia para deixar a alegria de pobre durar pouco: Goiânia estava fora da turnê dos caras no Brasil. A produção não dava satisfação para o público, os patrocinadores tão perdidos como nós, disse-me-disse na imprensa especializada ou não, e até agora não existe uma certeza concreta, porém, 99,99999999999999% de chance de realmente estar CANCELADO!

É muito frustrante ser atingido em seus direitos como consumidor, você paga pelo produto, e claro que espera tê-lo em suas melhores condições, quando recebe uma furada, sem maiores explicações, o sentimento de perda é inevitável

Já estou achando que é melhor pegar a grana (espero reavê-la, para não precisar de ir visitar o PROCON), e fazer um investimento mais proveitoso. Gosto de rock demais, mas aquela canseira de ir ao show, passar horas de pé, virar fumante passivo e ter sua roupa pregando com aquele "perfume" terrível, pisar em meleca de bebida derramada, ver gente passando vexame, agindo com violência... O melhor é descolar um DVD e assistir no talo em nossa humilde residência, com todo o conforto que lhe é peculiar.

Espero que a produção de shows aqui não entre em decadência, mesmo na maioria das vezes trazendo artistas que já deram o que tinha que dar, sempre é bom ter a opção de prestigiar alguém que em algum momento deixou sua marca na música mundial. De festivais independentes estamos bem servidos, volta e meia trazem grandes artistas que não mamam nas tetas do mercado, até porque a quebradeira está geral.

Para Goiânia entrar na rota de grandes show é mais difícil que o Goiás ganhar o campeonato brasileiro, mas um dia pode acontecer...

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