Blog do Paullo Di Castro


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Apêndice do futebol


Fico impressionado com a criatividade que permeiam a mente de torcedores, marketeiros e executivos do futebol, tudo movido por clima de rivalidade ímpar dos gramados. A última curtição ficou por conta da versão feita para o Corinthians, pelos rivais, para a famosa camisa do tricolor do Morumbi 6-3-3, ficando 7-3-1, para se "destacar" as sete conquistas da Copa São Paulo de Juniores, 3 para carnavais ganhos pela Fiel, e 1 para a série B de 2008. Engraçado para os outros com certeza, mas logo virá outra pros corinthianos se vingarem...
As melhores provocações muitas vezes vem também dos próprios jogadores, que podem vender como ninguém um jogo de futebol, atraem a torcida adversária, cheia de ódio, para o estádio, criam aquele clima para se gloriarem ou envergonharem.
Os são paulinos terem virado bambins, incitados pelo então apagadíssimo Vampeta, causou mania nocional e contribuiu para se descontar a aversão ao time que mais ganhou títulos nos últimos anos.
Entre Goiás e Vila Nova por exemplo, as alcunhas de moché e panetone, respectivamente, são reproduzidas constantemente para se curtir um com o outro, aumentam a promoção do jogo.
Isso acontece entre dois times ou diecionado para outro meio. Nunca me esquerei do corrupto ex-presidente do Vasco Eurico Miranda ter emblemado nas costas da camisa do Vasco a logomarca do SBT, tudo para a Globo ser obrigada a filmar o símbolo do seu rival e descontar o desentendimento das duas partes.
Dizem que vingança é um prato que se come frio, concordo plenamente, mas dentro do contexto do futebol, criar essa disputa pode ser bem sadio e aumentar o espetáculo das quatro linhas, porém, como muitas vezes a violência acompanha os ingredientes dessa disputa, nem sempre é bom se apelar para as provocações.

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