Blog do Paullo Di Castro


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

SWU 2º dia


O segundo dia no SWU deixou clara uma sensação: A coisa fluiu melhor que no primeiro. É claro que erros na estréia são mais naturais, agora a vontade de fazer melhor pode apagar isso, mesmo já sendo tarde para mudar tudo o que deveria.
Os shows começaram mais cedo, na estrada já tinha um congestionamento básico pra quem vinha do rumo da capital, assim perdemos os shows do Ilo Ferreira e do Teatro Mágico, esse devido à fila e revista que para os homens, e com mochila era mais demorado, quando chegamos já estava no palco o Jota Quest, os caras são muito bons de palco sem dúvidas, os músicos são excelentes, com destaque pro baixista PJ, o Rogério Flausino é carismático, mas faltava uma voz mais encorpada. Tiveram problemas com samplers, as programações eletrônicas que soltam junto quando tocam, mas levaram no braço o que precisou, sem prejudicar a performance.
Depois entrou o Capital Inicial, Dinho como sempre achando que é garotão, o repertório dividido em anos 80, Aborto Elétrico e covers, mas está valendo, quem gosta se esbaldou. Depois outra banda entrou e botou a galera pra dançar, relembrando bons momentos dos anos 90, a volta do Sublime, mesmo sem seu vocal original caiu no gosto da galera, showzaço!
Depois entrou no palco Regina Spektor. Achei que a moça estava numa fria de subir no palco entre tantas feras, mas seu jeitinho meigo e fofo conquistou a todos, o repertório bem legal alternado momentos piano e voz e com banda, que só eram mais batera, violino e cello. A "fofinha"até cantou tocando piano com uma mão e percussão em uma cadeira com a outra!
Sai a moça de jeito delicado e entra o furacão Joss Stone! Que mulher! Que voz! A banda só da nata da black music, e Joss com aquele vozeirão conquista qualquer um, fez declaração de amor à música, e a rasgação de seda básica pro Brasil, pendurando uma bandeira nossa em seu pedestal.
Depois foi a realização de um sonho, mal acreditava que estava para ver a banda que mais me chamou a atenção em um palco, quando a Dave Matthews Band entrou, o mundo parou, um repertório musculoso, com animações interessantíssimas rolando no telão, e comandados pelo violão e voz de Dave, a banda de músicos extraordinários, fizeram um show pra deixar pra sempre registrado na mente de todos que foram. O batera Carter Bealford tem um swing e uma ambidestria impressionantes, cheio de contra-tempos e fez um solo de deixar todos os 150 mil ou mais presentes estupefados diante de tanta maestria. Acabaram mais cedo que o previsto, e voltaram para deixar outros hits e marcar o que sem dúvidas foi o melhor show do festival (sem dúvidas para um fã incondicional! rs).
Pra fechar a noite, Kings of Lion era uma ótima pedida, o que mais chamou a atenção foi o cenário, cheio de canhões com iluminação variada, contrastando com as imagens reproduzidas em preto e branco da banda nos telões. O repertório foi singular do começo ao fim, com alguns ápices mais vigorosos, fechou a noite mais "suave" do festival com chave de ouro.
Depois era aguentar o frio mais um pouco e peregrinar pra estrada pra tomar a condução sem se engarrafar com os milhares que tentavam sair ao mesmo tempo. Ainda é preciso guardar um gás pro último dia que vai ser literalmente: PESADO!

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