Foi se a época em que PSDB e PP estavam unidos contra a hegemonia de 16 anos do PMDB em Goiás, agora até utilizando-se os meios de comunicação, figuras dos dois lados da moeda se atracam em tudo, e não confirmam rompimento, até quando?
11 anos atrás o cenário era o atual prefeito com a certeza de ganhar mais uma vez o governo, quando surge um "moço da camisa azul", com direito a cozinhar a "panela" de quem mandava por aqui, com Nérso da Capitinga e tudo. Uma forte união que tirou o doce do PMDB, e se alastrou por três mandatos, e não deve chegar ao quarto.
Agora os tempos são outros, é tempo de deputado federal acusar o secretário da fazenda e o próprio governador de coisas gravíssimas, mas o deputado é da base do governo? Não pode ser.
Podem ter divergências de vários fatores, mesmo apoiando as mesmas causas, mas denunciar um ao outro, acaba com qualquer base governista, até a outrora triunfante Base Aliada.
O fato é que na Assembléia Legislativa só dois parlamentares realmente fazem oposição ao governo: Mauro Rubem e Thiago Peixoto, os demais são ecos do Palácio das Esmeraldas, ou se abstem de confrontar o poder máximo do estado, com medo de represárias que comprometam seu futuro político e o de seus partidos.
Quando entra um influente personagem que apimenta a disputa até agora interna, o ex-tucano Henrique Meireles, depois de sete anos no Banco Central pode entrar para quebrar a bipolaridade de Marconi e Íris nas eleições de 2010. Um fator determinante para que Marconi e Alcides rompam de vez, indo Meireles para o lado do segundo, o que não aconteceu nem no racha do passado entre Íris e Henrique Santillo.
Faltam quase um ano e meio para as eleições ainda, porém o ringue já está montado, os lutadores colocando as luvas e trocando de massagistas, resta saber se será um duelo ou um triangular, seja qual for, vai ser muito disputado. A menos que um grande escândalo afaste alguém da guerra, o que acontece mais em nível nacional, mas do jeito que anda Goiás, nada é impossível acontecer por aqui.
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