Existem situações difíceis, ou mesmo impossíveis de se explicar. Um avião levando uma tripulação de pessoas que acumulavam tantas conquistas profissionais, tanto os atletas, como jornalistas, funcionários, pilotos e comissários, mas com certeza todos almejavam muito mais.
O Brasil todo é Chapecó. A cidade do oeste catarinense agora ganhou quase 200 milhões de cidadãos, sem contar estrangeiros em todo mundo. Doeu muito ver 21 colegas jornalistas e profissionais de imprensa tendo a vida encerrada. Os atletas idem, assim como os funcionários da companhia aérea. 76 pessoas que não estão mais entre nós.
Era uma final de competição de times da América Latina, em que um clube que ascendeu em um tempo rapidíssimo, mostrando a seriedade do trabalho de seus dirigentes, apoio da torcida e comprometimento dos atletas, e agora tinha o ponto máximo de todo esse trabalho sendo concretizado, chegando mais longe do que muitos poderiam imaginar.
A efemeridade dos nossos dias não deixam de ocupar as reflexões em um momento como esse.
O Brasil nesses momentos esquece seus problemas sociais, econômicos sua conjuntura política, culturais, estruturais e de tantas ordens, para chorar junto com os familiares que sofrem tanto essa ausência repentina.
A solidariedade entra em campo nesse momento. É louvável a atitude do Atlético da Colômbia ter solicitado à entidade organizadora do campeonato para que declarem a Chapecoense. Também muito digno os clubes grandes que se propuseram a ceder 3 jogadores cada, pagando o salário, para o time voltar ano que vem. Torcedores se mobilizando para serem sócios da Chapecoense, somente para ajudar o time a se reerguer. O brasileiro em casos extremos se mobiliza e faz muita diferença!
Fica a dor, a comoção, as homenagens. A humanidade!. O livro de Salmos nos lança uma luz sobre esse fenômeno: "Os homens de origem humilde não passam de um sopro, os de origem importante não passam de mentira; pesados na balança, juntos não chegam ao peso de um sopro."
Salmos 62:9"
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