Blog do Paullo Di Castro


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Geraldina Celestina Guimarães


Foram 95 anos, 8 meses e 12 dias. Desde a Fazenda Sapé, às margens do rio Verdinho, no sudoeste de Goiás, passando por cidades goianas e também em Minas, até Jataí, lugar que consolidou como seu lar, ao lado de seu esposo Osório José Guimarães, bravo servo de Deus, marido, pai, avó e profissional, que foi chamado por Deus em 25 de março de 1997. 


De lá pra cá, Geraldina prosseguia, bravamente, mesmo com as limitações físicas que agravavam, coordenava o seu recanto, situado na Rua Riachuelo, nº 1381, no meio da cidade do mel, em frente ao Instituto Presbiteriano Samuel Graham, fundado pelos americanos que semearam o evangelho na cidade.


Por muitos anos, seu ministério foi o da evangelização, através da distribuição de panfletos, e da revista  devocional No Cenáculo, a qual sempre usou para o culto doméstico na família. Dona Geraldina também serviu por mais de 50 anos na Sociedade Auxiliadora Feminina, da Igreja Presbiteriana do Brasil.


Habilidades manuais  não lhe faltavam, desde o tear, até a confecção de doces caseiros, tudo passava pelo seu crivo, e contemplava com qualidade a vários outros. O movimento frenético em sua residência era sempre correspondido com uma mão estendida, seja para doar roupas, alimentar ou um breve cumprimento, completado por seu sorriso doce e angelical.


O prazer de receber e fazer visitas era imensurável, uma simples troca de olhares, já virava um animado diálogo, muitas vezes acompanhado de um convite para uma leitura edificante da palavra de Deus. Seu carisma quebrava o mais duro dos corações, qua viam que o amor ali compartilhado era maior que a frieza de qualquer indiferença humana.


Geraldina foi um presente de Deus a todos que tiveram o privilégio dessa convivência, de uma pequenina guerreira, de alma gigante. Deus pai, que a manteve entre nós, agora a levou, ao gozo de seu paraíso celeste. Após a vitória das Boda de Diamante com Osório, agora às margens do centenário, completa a sua carreira terrena, para brilhar mais ainda na eternidade.


Gratos a todos os amigos, e seus familiares que aqui ficam: 
Filhos: Jair, Wandir, Terezinha e Neura;
Netos: Alexandra, Carlos Alberto, Lurana, Larissa, Telma, Gláucia, Júlio César, Priscilla, Polliana e Paullo;
Bisnetos: Lorena, Aline, Tiago, Letícia, Carla, Andreas, Daniel, Hugo e João Marcos;
Genros e nora: Cloves, Júlio (in memorian) e Vitória.
"Herança do Senhor são os seus filhos e o fruto do ventre do Seu galardão." (Salmo 137:3)


Ps: Texto lido no culto de despedida de Geraldina. Vale ressaltar, a melhor homenagem é a que é feita em vida, e isso aconteceu em forma de livro, sete anos atrás, contando a trajetória dessa brava guerreira.

2 comentários:

  1. Ela seguirá viva enquanto guardemos com carinho as lembrancas em nossos coracoes! Obrigada por me dar a oportunidade de ler essa última homenagem porque me faz muito triste nao poder estar com voces! Fiquem com Deus.

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