Blog do Paullo Di Castro


sábado, 4 de setembro de 2010

S.O.S Cerrado!


Minha ausência no meu blog que tanto gosto me deixa triste, mas infelizmente passamos por momentos que não podemos controlar o tempo dando espaço para as coisas que gostamos. Mas bem ou mal, vamos escrevendo quando sobrar um tempinho.
Das coisas que andam tem me deixado bastante preocupado, o clima seco agravante que tem passado o nosso bioma é alarmante. Focos de queimada aumentando cada dia mais, o cerrado já está mais devastado que a Floresta Amazônica, quando viajo vejo tanto verde virando pó, é triste, muito triste.
De lembrar as riquezas de nossa terra, nosso verde esperança que agrange recantos fantásticos como a Chapada dos Veadeiros, o Pico dos Pirineus, o Salto Corumbá, o Parque Nacional das Emas, que dia após dia se transformam em áreas consumidas pelo fogo cruel que sufoca o nosso ar e acaba com a pureza do ar e das visões que outrora podíamos contemplar.
Um cidadão (sem civilidade) que tem uma atitude de jogar uma bitoca de cigarro em cima de uma vegetação, é um elemento da pior espécie. Jogar latas, tantos elementos que podem super-aquecer e provocar um fogo que consome a nossa fauna e flora de maneira implacável é um desserviço para o meio ambiente e todos nós.
Nosso cerrado não é mais o mesmo, até dentro da cidade, uma árvore que existe antes de Goiânia, a formosa gameleira que fica na Av. Paranaíba, está sendo sacrificada, graças à vândalos que atearam fogo nela. Isso mexe com a gente, que cresceu vendo aquela árvore ocupar toda uma calçada e invadir a rua (na verdade, a rua que invadiu o espaço dela). Dói só de passar no local e ver um isolamento da prefeitura e uma operação para derrubá-la.
Muitas ações de mudas plantadas são feitas para compensar emissão de gases poluentes, mas junto a poluição temos o desmatamento, as queimadas, as mortes dos animais, o esgoto acabando com os mananciais de água. Problemas nessa área não faltam.
Caminhamos para um estado de desertificação do cerrado, o clima quente atual, mais a baixa humildade do ar dá mais ainda essa impressão. A Mata Atlântica quase não existe mais. E o cerrado pode tomar o mesmo caminho.

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