Março termina de um jeito triste, em ambiente de intolerância e declarações extremamente infelizes. Dois políticos: um deputado com ligação direta com o período da ditadura, uma verdadeira "viúva" do período que a história tanto encobriu nos regimes militares. O outro, além de deputado, pastor evangélico, bastante influente em uma grande rede de igrejas pentencostais, e que usou o twitter pra despejar um contexto histórico e bíblico equivocado, com irresponsabilidade e falta de tato.
Nessa reflexão não quero destacar temas polêmicos e extensos como racismo, preconceito, formação dos povos, nem peculiaridades dos históricos dos dois personagens em questão. Isso já são coisas formadas na mente da maioria, mas sempre tem quem sofra lavagem cerebral, e influentes que usam os meios de comunicação das piores formas. Quero falar de um sentimento que combate tudo isso: amor.
Para mim, é muito intrínseca em nossa sociedade que todos os males sociais estão ligados à falta de amor das pessoas. O que se não ira, ódio, indiferença, inveja, dentre outros antagonistas do amor levam as pessoas a ter atitudes tão baixas, com o objetivo de diminuir os outros? E a formação de conceitos que denigrem ao nosso próximo também tem por base essas atitudes lamentáveis do ser humano.
Pra quem cresceu aprendendo sobre o cristianismo, rodeado por gente digna, guerreira, e de várias lições de humildade, se deixa levar por ganância, prepotência e orgulho que passam por cima de toda relação de respeito, de cuidado e boa convivência que podemos ter uns com os outros, sejam quem for.
Tanto o deputado Jair Bulsonaro (PP-RJ), como o deputado Pr. Marco Feliciano (PSC-SP), precisam resgatar princípios e valores que com certeza já lhes foram passados, medir mais suas palavras e usarem o mandato ao qual lhes foi confiado para servir a população, e não tratar qualquer grupo étnico, social ou outros minoritários com intolerância, ataques baratos e de predicados indesejados para qualquer indivíduo. Se não se redimirem verdadeiramente, que o eleitor os tire do Congresso Nacional e afaste de vez quem tanto nos envergonhou.
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