Quando comecei a gostar de jornalismo, achava que a Revista Veja era o melhor veículo impresso de todos, gostava de cada página sua, deixáva-me bombardear pelas inúmeras propagandas (que normalmente as páginas a elas destinadas ultrapassam o número das matérias!), admirava seu padrão, capas chamativas e entrelinhas que me deixavam refém daquela emboscada consumista. O encanto começou a cair quando vi matérias de explícita parcialidade para com o PSDB e uma outra sobre Che Guevara, totalmente parcial, feita com duas fontes diretas de refugiados cubanos em Miami. Um verdadeiro show de anti-jornalismo. Na última semana me atrevo a ler a matéria de Darwin, e vejo muita carga pesada contra o cristianismo, principalmente na pessoa do colunista André Petry.
Passei por um período de frequencia leitura de outras, e a cada nova uma decepção:
1) Isto É: Sempre gostava de seu cunho pluralista, mas mudanças estruturais a levaram a um declínio, principalmente, como bem lembrou Jorge Kajuru, teve a capacidade de eleger Ricardo Teixeira como o homem do ano: pasmem!
2) Época: Reflexo das Organizações Globo, sem tirar nem por;
3) Caros Amigos: Que conteúdos riquíssimos! Especialmente antes do governo Lula, depois, se concentrou em uma esquerda xiita que cansa os olhos;
4)Bravo!: Ótimo conteúdo de artes, literatura, porém, elitizada demais;
5) Rolling Stone: Uma bandeira incansável pela cultura pop, sempre ligada ao mainstream.
Enfim, a heroína de minha resistência é a Revista Piauí, dotada de um discurso aprofundado, com ênfase jornalística, literária e artistica, tudo dentro de um contexto e linha editorial que a fazem especial, só espero de coração que não sofra traumáticas mudanças que a transformem em out-door de luxo, como várias outras.
Mas de qualquer forma, sempre são fontes. e sempre é válido a leitura, e a crítica.
Ótima avaliação brodim, ainda que elitizada a Bravo é a melhor em cultura e a Piauí em jornalismo literal.
ResponderExcluirbjoca
p!