Blog do Paullo Di Castro


terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Já vai tarde...

Enfim acabou um martírio na vida de milhões de brasileiros: o desconfuso horário de verão.
Ouvi uma história de um garotinho de uns três anos, que saía de casa com o pai, já prontos para iniciarem sua jornada diária, quando interrogou o progenitor: Pai, porque já estamos saindo, se ainda está de noite?
Queria que ele repetisse essa mesma pergunta para nossos governantes: Como a maioria vai sair de casa para iniciar o seu dia, se ainda é de noite? Quem seria capaz de responder inteligentemente essa pergunta?
Passa ano, vem ano, a população reclamava, reclamava, mas não adiantava: era final de ano chegar, e com ele a nossa hora de cada dia reivindicada para economia de energia.
Se os números são quase inexpressivos, porque persistir com essa mudança que agride nosso organismo, nos expões a mais violência, nos confunde a maior parte do tempo? Em nosso país de dimensões continentais, como manter essas mudanças em três, quatro fusos diferentes? Quanto de dinheiro público é gasto com essa operação que não leva vantagem nenhuma aos olhos do contribuinte?
Viram daqui, mexem de lá, e a bendita hora a mais não sai de nossas vidas. Não adianta vir Luis Bittencourt, nem quem quer que seja, o horário continua e ponto. Parece uma Voz do Brasil em nossas vidas (não critico a cobertura política, e sim a obrigatoriedade da veiculação, e o engessamento do horário).
Comemorei por pouco tempo o fim desse inoportuno período, mas logo me desanimei ao lembrar que, custe o que custar, ele voltará!

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