Mas infelizmente, o Fórum já teve seus momentos de maior glória, os últimos encontros, assim como os do clima, não produziram os efeitos esperados, lutar contra os interesses econômicos é uma guerra injusta, e sem o apoio devido do governo, da mídia e principalmente da sociedade, os avanços ficam limitados e os recursos escassos.
Épocas em que Lula discursava nos dois Fóruns no mesmo ano, em que a famosa mãe argentina da praça de maio, Hebe Bonafini enfrentava o mega-especulador George Soros, eram tempos em que realmente se via uma direção animadora para a reunião de lideranças sociais dos países em crescimento e emergentes.
O tema desse ano é a busca da identidade, não poderia ser mais oportuno. O Fórum realmente precisa ser repensado, a busca por alternativas não podem ser lançadas por correntes de esquerda utópicas e tudo ficar por isso mesmo. Também a forma descentralizada é positiva para se alcançar mais pessoas, em cerca de 27 eventos pelo mundo pode se alcançar algo mais concreto, ou não!
Entidades como a UNE, segmentos religiosos, ONG´s, e tantas outras classes que deveriam abraçar o encontro e promover mudanças, não se sensibilizam ao ponto de enriquecer o debate, e principalmente, promover ações que mudem as famigeradas causas isoladas de quem luta por esse ideal.
Nem só de chuvas, dengue e volta às aulas vive o Brasil em janeiro, além dos inúmeros congressos segmentados, o Fórum Social Mundial chega aos seus 10 anos necessitando de maior exposição e interesse de todos os setores da sociedade. Que os líderes palestrantes e as mesas de debates se pautem por causas que realmente atendam aos anseios das inúmeras demandas sociais que gritam por mudanças. Que nenhuma causa bolivariana ou algo do tipo empate o progresso consciente que pode resultar do encontro.
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